Essa foi minha primeira
Cryptorave, o evento foi entre o dia 6 e 7 de Maio no Espaço Cultural São
Paulo.
Aaron
Swartz: debates e discussões sobre neutralidade da rede,
Marco Civil da Internet e outros temas relacionados à governança
e à regulação da internet;
Chelsea Manning: apresentações e
palestras sobre os últimos avanços e vulnerabilidades;
Edward
Snowden: desmistificação e compartilhamento de técnicas de hacking e exploração dos limites da internet;
Alan
Turing: oficinas práticas de instalação e uso de ferramentas de
comunicação segura, privacidade e proteção de dados;
Ada Lovelace: democratização do acesso a pessoas
que sofrem com a desigualdade de gênero. A criptografia é para todos os corpos,
corações e mentes;
Install
Fest: instalação
de sistemas operacionais livres, baseados em GNU/Linux (Debian).
Aqui é a Tabela
de Atividades. Listas com as atividades do evento.
Segue
também algumas palestras que assisti, bem interessante.
Primeiro Dia de
apresentações
Nick Calyx (EUA)
KEYNOTE #1:
Terrorismo e Vigilância¶
20h – 21h40 – 6 de maio
A CryptoRave traz nessa
keynote três convidados que relatarão suas experiências de viverem como
inimigos de Estado, após serem enquadrados em leis anti-terroristas por seu
ativismo e sua profissão.
DAVID MIRANDA (Brasil): em 2013, após o
início das revelações de Edward Snowden, Miranda foi detido por horas no
aeroporto na Inglaterra sob a acusação de possuir em seu laptop documentos
sigilosos vazados por Edward Snowden. Na época, seu companheiro Glenn Greenwald
trabalhava para o jornal The Guardian, que começou a publicar os vazamentos de
Edward Snowden e, mais tarde, fundou o site The Intercept. Leia suas matérias aqui
ANNE ROTH (Alemanha): ativista que teve
sua vida revirada e vigiada pelas autoridades alemãs, após seu parceiro ter
sido acusado de terrorismo. Hoje, Anne apura para o Parlamento alemão como
cooperam as agências de inteligência da Alemanha e a NSA em seus
programas de vigilância. Em dezembro de 2015, Anna foi comunicada pelo Twitter
que sua conta estava sendo alvo de ataques por agentes governamentais. Leia
mais: "Blogando contra a vigilância ou: Quem é o
terrorista?".
NICK CALYX (EUA): após a aprovação do
Ato Patriota, em 2001, Nick Calyx, um administrador de sistemas responsável por
um pequeno provedor de internet e de hospedagens foi alvo de uma Carta de
Segurança Nacional emitida pelo FBI. A carta impedia-o sequer de afirmar
ou comentar sua existência para seu advogado. Nick foi o primeiro a lutar
contra a constitucionalidade desta carta. E após uma década, pode finalmente
falar sobre o seu caso. Hoje é diretor do Instituto Calyx, em Nova Iorque, uma
organização não comercial que fornece comunicações seguras comoVPN e
e-mail. Leia mais: Calyx Institute e A ordem de silêncio de Nick Calyx
Diego Aranha (UNICAMP)
Contornando Criptografia
Diego de Freitas Aranha
Professor do Instituto de
Computação da UNICAMP
23h20 –
00h20
Atacantes racionais não
atacam criptografia diretamente, buscando sempre contorná-la. Há inúmeros
pontos em que técnicas criptográficas falham na prática, desde a
geração/distribuição insegura de chaves criptográficas e escolha inadequada de
algoritmos/parâmetros, até o vazamento de informação crítica por canais
laterais. Nessa palestra, serão discutidas formas de se explorar algumas dessas
vulnerabilidades, ilustradas
com casos reais do Brasil e
do mundo.
Depois das palestras ainda aconteceu mais apresentação no espaço do Install Fest.
Depois das palestras ainda aconteceu mais apresentação no espaço do Install Fest.
Segundo Dia de apresentações
Criptografia para nós! Para NSA? Nada!
9h-10h
Disseminação de comunicação
criptografada através da utilização do protocolo XMPP juntamente com
o plugin OTR|(off-the-record) utilizando a rede TOR no Sistema
Operacional GNU/Linux. Desta forma a sua comunicação estará criptografada
e protegida. É seu direito se comunicar de forma segura e apenas você e o
destinatário ter conhecimento da mensagem.
Corvolino
Estudante de Sistemas de
Informação da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, hackerativista,
Anarquista e adepto da informação livre.
KEYNOTE #2
KEYNOTE #2 Marco
Civil e CPI dos Cibercrimes¶
10h – 11h 40 – 7 de maio
Iniciada em 2015, a CPI dos
Cibercrimes pode definitivamente enterrar o Marco Civil e censurar a internet no
Brasil.
FLÁVIA LEFÈVRE GUIMARÃES (PROTESTE):
Conselheira da PROTESTE (Associação de Consumidores), membro do
conselho consultivo da ANATEL, representando consumidor (2006-2009),
membro do conselho diretor do ILUMINA (Instituto de Desenvolvimento
Estratégico do Setor Energético SP) e membro da Diretoria de Infraestrutura em
Telecomunicações da FIESP. Mestre em Processo Civil pela PUC-SP.
Publicou “Desconsideração da Personalidade Jurídica no Código do Consumidor –
Aspectos Processuais”, Editora Max Limonad, 1998; “A Proteção ao Consumidor de
Serviços Públicos”, Editora Max Limonad, 2001 e “Direito e Regulação no Brasil
e nos EUA”, organizado por Marcelo Figueiredo, Editora Malheiros, 2004.
LUCAS TEIXEIRA (Coding Rights): É
desenvolvedor, administrador de sistemas e pesquisador. Atua como diretor
técnico da Coding Rights, sendo editor do Boletim Antivigilância e um dos
criadores do projeto Oficina Antivigilância. Guiado pelo espírito comunitário,
ele tem experiência de trabalho em projetos colaborativos e voluntários sobre
privacidade, liberdade de expressão, software livre, agroecologia e cultura
livre. Também tem desenvolvido métodos de oficinas para treinamento em
segurança digital, produzido e traduzido guias e plataformas sobre o tópico.
VERIDIANA ALIMONTI (IDEC): Veridiana é
advogada e pesquisadora do IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor) na área de telecomunicações e Internet onde desenvolve diversos
projetos visando a melhoria das telecomunicações aos consumidores, como por
exemplo, a campanha de inclusão digital “Banda Larga é um direito seu” . Em
fevereiro de 2011, foi eleita membro titular do CGI (Comitê Gestor da
Internet), faz parte do Comitê de Defesa dos Usuários dos Serviços de
Telecomunicações da Anatel, agência que regula as telecomunicações no Brasil.
Grampolândia:
a República da Escuta
14:40h – 15:40h
Os vazamentos do grampo da
presidente Dilma e do ex-presidente Lula causaram uma polêmica generalizada.
Não nos surpreende, uma vez que esse é apenas mais um novo episódio de uma
história que esteve sempre presente na República do Grampo. Assumir que vivemos
na Ditadura do Grampo é aceitar que seu dispositivo de comunicação é grampeado
24 horas e, portanto, não deve ser utilizado para conversas privadas. Ao longo
dessa palestra vamos expor os principais casos e escândalos de interceptações
no país, apresentar o funcionamento do grampo e como se proteger.
Gustavo Gus é ativista pela liberdade da informação e desde 2006 promove oficinas de segurança e privacidade para grupos e indivíduos.
Silvio Rhatto é office-boy.
Gustavo Gus é ativista pela liberdade da informação e desde 2006 promove oficinas de segurança e privacidade para grupos e indivíduos.
Silvio Rhatto é office-boy.
Gustavo Gus
e Silvio Rhatto
Gustavo Gus é ativista pela liberdade da informação e desde 2006 promove oficinas de segurança e privacidade para grupos e indivíduos.
Silvio Rhatto é office-boy.
Gustavo Gus é ativista pela liberdade da informação e desde 2006 promove oficinas de segurança e privacidade para grupos e indivíduos.
Silvio Rhatto é office-boy.
Jornalismo Investigativo e
Pesquisa Científica: privacidade, informações sensíveis, liberdade de infomação
e conhecimento¶
16h – 17h
Pretendemos
colocar em contato jornalistas investigativos, cientistas-ativistas e a
comunidade crypto-ativista pra debater os novos dilemas emergentes relacionados
aos processos de trabalho nesses segmentos face à expansão das tecnologias
digitais de comunicação. Para esta mesa propomos reunir profissionais da área
de jornalismo investigativo e pesquisadores acadêmicos que lidam com
informações sensíveis, para relatar suas rotinas e forma atual de trabalho, de
maneira a evidenciar para comunidade crypto-ativista quais os novos problemas e
necessidades relativos à privacidade, proteção de dados sensíveis, liberdade de
informação e conhecimento. A partir dessa mesa pretendemos: sensibilizar os
profissionais e o publico em geral sobre problemas relativos ao uso das
tecnologias (que novos problemas surgem sobre privacidade, anonimato, sigilo de
fonte etc); compreender as formas de trabalho dos jornalisas investigativos
para contribuir para a elaboração de guias/tutoriais de orientação; e
disseminar tecnologias de fácil uso para profissionais (jornalistas
investigativos, cientistas ativistas, entre outros).
Palestrantes
Daniel Bramatti: Reporter da editoria de política do Jornal O Estado de São Paulo, onde está desde 2008. Integra também o Estadão Dados, núcleo de jornalismo de dados do veículo. Entre 1994 e 2006, trabalhou na Folha de São Paulo, na sede e na sucursla de Brasília e como correspondente em Buenos Aires.
Sabrina Duran: Jornalista.Trabalha como repórter freelancer desde 2006. Cobre as áreas de urbanismo, habitação popular e Direitos Humanos. Em 2013 criou o projeto de investigação jornalística “Arquitetura da Gentrificação”, no qual mapeia processos de higienização social no centro da capital paulista disparados por parcerias público-privadas: ag.jor.br
Bruno Paes Manso: Formado em economia (USP) e jornalismo (PUC-SP), trabalhou por dez anos como repórter no jornal O Estado de S. Paulo. É um dos fundadores do site Ponte Jornalismo, Faz pós-doutorado no Núcleo de Estudos da Violência daUSP e é Visiting Fellow do Centre of Latin American Studies em Cambridge. É autor do livro O Homem X – Uma reportagem sobre a alma do assassino em SP.
Henrique Parra: Sociólogo e ativista, é professor de Departamento de Ciências Sociais da Unifesp, onde coordena o Pimentalab – Laboratório de Tecnologia, Política e Conhecimento. É pesquisador do Lavits (Rede Latino-Americana de Estudos em Vigilância, Tecnologia e Sociedade) e do IBICT/UFRJ, onde realiza pós-doutorado com apoio do Cnpq: blog.pimentalab.net
Daniel Bramatti: Reporter da editoria de política do Jornal O Estado de São Paulo, onde está desde 2008. Integra também o Estadão Dados, núcleo de jornalismo de dados do veículo. Entre 1994 e 2006, trabalhou na Folha de São Paulo, na sede e na sucursla de Brasília e como correspondente em Buenos Aires.
Sabrina Duran: Jornalista.Trabalha como repórter freelancer desde 2006. Cobre as áreas de urbanismo, habitação popular e Direitos Humanos. Em 2013 criou o projeto de investigação jornalística “Arquitetura da Gentrificação”, no qual mapeia processos de higienização social no centro da capital paulista disparados por parcerias público-privadas: ag.jor.br
Bruno Paes Manso: Formado em economia (USP) e jornalismo (PUC-SP), trabalhou por dez anos como repórter no jornal O Estado de S. Paulo. É um dos fundadores do site Ponte Jornalismo, Faz pós-doutorado no Núcleo de Estudos da Violência daUSP e é Visiting Fellow do Centre of Latin American Studies em Cambridge. É autor do livro O Homem X – Uma reportagem sobre a alma do assassino em SP.
Henrique Parra: Sociólogo e ativista, é professor de Departamento de Ciências Sociais da Unifesp, onde coordena o Pimentalab – Laboratório de Tecnologia, Política e Conhecimento. É pesquisador do Lavits (Rede Latino-Americana de Estudos em Vigilância, Tecnologia e Sociedade) e do IBICT/UFRJ, onde realiza pós-doutorado com apoio do Cnpq: blog.pimentalab.net
Perícia forense em dispositivos
móveis Android com utilização de ferramentas em software livre
18h40 – 19h40
Trabalho
técnico, no qual aborda-se com maior destaque o que vem a ser a perícia forense
computacional, a necessidade de alinhamento na condução da investigação com os
preceitos jurídicos vigentes, e ainda, os diversos estágios e diferentes
processos inerentes ao trabalho investigativo, com enfase na preservação, coleta
e análise de elementos que permitam a substanciação da evidência. Tomando-se
como modelo de referência o EDRM, framework
mundialmente aplicado a condução de trabalhos periciais em ambientes
corporativos; aliado ao Santoku Linux, distribuição Linux especializada na
execução de pentests e perícia forense em dispositivos móveis, são apresentados
os fundamentos da perícia forense em dispositivos móveis (Android) de forma
prática e objetiva, bem como, discutidas as principais particularidades e
limitações das técnicas periciais tradicionais quando aplicadas a este tipo de
dispositivo.
Osmany Dantas Ribeiro de Arruda
Mestrando em Engenharia da Computação (IPT), tecnólogo em Redes de Computadores, MBA em Arquitetura de Soluções, MBAem Gestão de Segurança da Informação, mais extensão em Direito Digital, oferecem uma sólida base acadêmica para atuação como sócio em startup no segmento de segurança da informação, na qual desempenha as funções de gestor e consultor em SegInfo, exercendo paralelamente ainda, função de professor em cursos de graduação e pós-graduação em instituições de nível superior (FATEC São Caetano do Sul e FIAP), e palestrante em eventos voltados a segurança de redes e da informação como CNASI, GTS (NIC.br), BSides e Secure Brasil, dentre outros.
Mestrando em Engenharia da Computação (IPT), tecnólogo em Redes de Computadores, MBA em Arquitetura de Soluções, MBAem Gestão de Segurança da Informação, mais extensão em Direito Digital, oferecem uma sólida base acadêmica para atuação como sócio em startup no segmento de segurança da informação, na qual desempenha as funções de gestor e consultor em SegInfo, exercendo paralelamente ainda, função de professor em cursos de graduação e pós-graduação em instituições de nível superior (FATEC São Caetano do Sul e FIAP), e palestrante em eventos voltados a segurança de redes e da informação como CNASI, GTS (NIC.br), BSides e Secure Brasil, dentre outros.
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